sábado, 7 de abril de 2018

Eu ando tao machucada com essa vulnerabillidade que me assola a alma
Eu ando cansada de acordar a meia luz do dia
E eu estou pedindo ajuda ao léu
Estou cercada por pessoas queridas e mascaradas a mesmo tempo.
mascaradas pelo medo, pela falta de reciprocidade
pela correria , pela ganância, pela mídia, por uma verdade inventada
e infeliz.
estamos nos perdendo no correr das horas.
estamos machucados por sentirem demais.
e somos cobrados por sentirem demais.
eu ando medrosa 
ando medrosa pela falta de respeito dentro das nossas casas
ando medrosa pelos términos inesperados na luz do dia
e meus prantos calados e noturnos
eu tenho medo de  te odiar  e eu tenho medo de me amar
eu tenho vontade de sumir e eu tenho vontade de me calar
ando amparada pela minha propria sombra 
Mas ando esquivando da escuridao 
percebendo a frieza  de muitas almas
e relevando a leveza do meu coração
acredito em tempos dificeis 
acredito em lutas em vão
mas substimo derrotas
porque tenho fé
porque me faz crescer
porque me seduz
porque vale a pena
sempre valeu a pena
driblar esses medos, brincar com eles
como você brincava com meus cabelos e viajava  no meu olhar
como você sempre fez valer a pena e me fez acreditar 
de um futuro breve e seguro
de uma vida tranquila
mas talvez seja melhor
eu ficar e acabar de viver o que ainda tenho pra viver
e você partir pra viver isso muito mais.






domingo, 11 de março de 2012




Quanto vale uma pessoa? Um amigo, um amor? Quanto vale aquele livro que você morre de ciúmes? Ou aquele amigo que quase nunca liga? Como algum escritor disse por aí, cada pessoa vale o sentimento que desperta na gente.
Tem gente que vale uma risada deliciosa regada de paz interior. Tem gente que vale a nossa autoconfiança, a nossa rebeldia, o nosso amor silencioso, o nosso amor sem querer nada em troca, as nossas noites mal dormidas, os nossos sonhos empacotados embaixo da árvore cujo plano de fundo são as estrelas. Outros valem uma conversa boa e duradoura, um choro de alegria, uma ansiedade que faz nascer borboletas no estômago. Tem gente que vale nossa paz infinita quando abraçamos como se não houvesse o depois, como se o futuro não existe, ou existisse, mas coubesse no abraço.
É tanto valor, é tanto querer bem! Cada pessoa que passa em nossa vida acende uma luz em nós e nos desperta sabedorias que levaremos para a vida toda. Cada vez que uma alma iluminada passa por nós, ela deixa um rastro, uma fagulha que nos ajuda a enfrentar momentos difíceis. Todo mundo que um dia nos fez bem traz um significado que nos ajuda a superar os dias tristes. Quem é importante em nossa vida, é importante para sempre. Geralmente quando acontecem desavenças percebemos que por mais que a gente passe anos sem falar com alguém, aquela pessoa sempre despertará em nós as mesmas coisas, porque o que ela fez para a gente, não muda nunca. O que passou não pode ser alterado. Pois, que bom, o bem e o amor um dia distribuídos servirão para sempre para aliviar os sentimentos ruins existentes nos corações.Uma das coisas que o tempo e a rotina fazem, é causar afastamentos em pessoas que se querem bem. Se o relacionamento sempre foi sincero e do bonito, nada muda isso. Uma coisa é certa, a gente gosta pela lembrança também. Lembrar de um sentimento bom que outrora nos envolveu faz tão bem quanto viver um sentimento bom, agora mesmo, enquanto a vida passa. A gente só não pode deixar de viver... E lembrar sempre com o maior amor que se pode ter... Conter... E depois espalhar por aí! ^^
 
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



Parabéns para você, que por algum momento desacreditou no amor. Que sofreu, chorou, mas percebeu que é preciso continuar – de algum jeito ou alguma forma. Que é preciso ter fé, pois o que tiver que ser a vida se encarrega de fazer. Que não consegue ler letras duras, mas que foi obrigada a digerir frases pesadas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


"Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão. ^^

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A vida é construída nos sonhos e concretizada no amor





"Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILIBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forcas querem que eu caia
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZAO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTICA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu FORTE ABRACO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lagrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMILIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa."

sexta-feira, 23 de setembro de 2011



Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara,  Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

 Ao som de Joshua Radin - One of those days ^^

segunda-feira, 22 de agosto de 2011



No meu sonho eu posso e você também e ..."eles dizem que quando você sonhar com algo mais de uma vez , com certeza vai se tornar realidade". Enfim, "eu cuidarei  do seu jantar e do céu e do mar, e de você e de mim" ^^